Agentes de endemias irão intensificar as ações nas localidades
que apresentaram aumento no índice
O segundo ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação Predial por Aedes aegypty (LIRAa), de Garanhuns, foi divulgado hoje (17). No bairro Aloísio Pinto, que no primeiro levantamento do ano apresentava um índice de 6,9%, agora caiu para 4,5%. Outras localidades no município registraram uma queda no índice com relação ao anterior. Apesar dessas diminuições, o levantamento, que é feito bimestralmente, registrou no município, um aumento de 2,6% no índice geral de infestação do mosquito da dengue, em consideração ao primeiro ciclo do ano. No primeiro levantamento deste ano, o índice geral do município era de 3,7%. Já neste segundo ciclo, o índice é de 6,6%.
De acordo com a Coordenação do Programa Municipal de Controle da Dengue, o motivo para o aumento do índice se deve, sobretudo, às chuvas isoladas, a implantação de racionamento de água e, consequentemente, o armazenamento da mesma, na maioria das vezes, de forma inadequada, o que leva ao surgimento de novos focos. Na comunidade Brasília, o primeiro levantamento do ano informava um índice de 3,5%, neste segundo ciclo, houve um aumento, chegando a 6,2%. No bairro Cohab II, o índice que estava em 2,9%, neste levantamento aumentou para 5,1%. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de um índice de 1,0%.
Apesar do histórico de aumento do índice de infestação do mosquito da dengue, durante os meses de janeiro e abril, em todo o Brasil, a coordenação dos agentes de endemias de Garanhuns identificou as localidades em situações mais críticas e já encaminhou os agentes de endemias para aplicar o chamado “bloqueio focal”, que é a intensificação de ações de combate ao mosquito da dengue, em pontos estratégicos para coibir o número de criadouros dos mosquitos.
A coordenadora dos agentes de endemias de Garanhuns, Cilene Espinhara, pede a colaboração da população para o combate do mosquito. “Cerca de 90% dos focos dos mosquitos da dengue estão nos domicílios, por isso falamos que o nosso trabalho é em parceria com a população. É necessário que todos reforcem a atenção para esse perigo, armazenando água de forma adequada, ficando atenta quanto a terrenos baldios e pedimos, também, para que a população facilite a visita dos agentes de endemias em suas casas. Fazendo isso, nós temos a certeza que iremos atingir com sucesso as metas no controle da dengue”, afirma.
Texto e foto: Ruthe Santana
Edição de texto: Cloves Teodorico
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