Primeiro levantamento do Aedes aegypti de 2016 é divulgado

publicado: 13/01/2016 17h31,
última modificação: 14/01/2016 08h33

O bairro Francisco Figueira foi o que apresentou maior queda em relação ao levantamento anterior, saindo de 12,2% para 6,9%

Da Redação Secom
por RUTHE SANTANA e CLOVES TEODORICO

A Secretaria de Saúde de Garanhuns, por meio do Programa Municipal de Combate à Dengue, divulgou nesta quarta-feira (13) o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2016. Em relação ao último levantamento de 2015, o percentual, que avalia as casas que apresentaram larvas do mosquito responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e Zika vírus, registrou um aumento de 1,8%, o que totaliza 9,3% em seu índice geral. O objetivo do levantamento é identificar os criadouros predominantes e a situação de infestação no município.

A maior parte das localidades apresentaram um aumento em seu índice, como o Aloísio Pinto, que no levantamento anterior estava em 8,8% e passou para 9,6%. No bairro Magano, onde o índice anterior também estava em 8,8%, agora registrou um aumento, passando para 11,1%.

Apesar desse aumento, algumas localidades registraram uma queda no índice, como é o caso do bairro São José, que estava com o índice de 7,0% e diminuiu para 5,3%; e o bairro Francisco Figueira, conhecido popularmente como Cohab II, que estava no índice passado com o percentual de 12,2%, caindo para 6,9% – queda mais expressiva de todas as áreas.

Além das atividades educativas, visitas domiciliares e utilização de larvicida, em Garanhuns, a utilização de peixes em reservatórios de água têm sido mais uma das alternativas no combate ao Aedes aegypti. Além disso, durante o mês de dezembro de 2015, foi realizado um mutirão de limpeza em todos os bairros do município, a fim de conscientizar a população para o perigo que pode existir em sua própria casa. Ações educativas continuam sendo realizadas.

O secretário municipal de Saúde, Alfredo de Góis, pede para que a população reforce a atenção e os cuidados necessários para combater o mosquito. “Nós estamos intensificado as ações em todo o município, porém o apoio da população continua sendo de fundamental importância quando o assunto é combater o Aedes aeghypti. Por isso nós continuamos alertando a população para que mantenham o seu quintal limpo e não permita que objetos acumulem água e tornem-se criadouro do mosquito. A parceria com a sociedade é a chave para o êxito nessa luta”, ressalta o titular da pasta.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Garanhuns, levando em consideração os dados de 2015, até o dia 09 de janeiro deste ano, 1.924 casos de dengue foram notificados. Quanto à chikungunya, 44 casos foram notificados, dos quais três tiveram confirmação, seis foram descartados e 35 continuam em investigação. Quatro casos de Zika vírus foram notificados e estão sob investigação. A respeito da microcefalia, em crianças que já nasceram, 29 casos foram notificados e também estão em investigação – em relação a fetos com microcefalia intra-útero, apenas 1 caso foi confirmado.

Em Garanhuns, ao todo, mais de 58 mil imóveis são visitados pelos agentes de endemias do município, com a meta de visita cumprida a cada dois meses – período de eficácia do larvicida –, quando é divulgado um novo levantamento. A Secretaria Municipal de Saúde está seguindo o protocolo de atendimento proposto pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), e o acompanhamento também é realizado pela Atenção Básica do município e coordenação de Vigilância Epidemiológica.


Imagem: Divulgação
Data:13/01/2016
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