Garanhuns busca combate à dengue e prevenção à febre chikungunya

publicado: 15/10/2014 15h42,
última modificação: 15/10/2014 15h42

Reunião mobilizará gestores dos estados e municípios para avaliar
os planos de contingência de dengue e febre chikungunya

Com o objetivo de obter informações sobre quais as medidas à serem tomadas para prevenção da dengue e febre chikungunya – doença semelhante a dengue, ainda pouco conhecida no Brasil -, a Secretaria de Saúde de Garanhuns participará da Reunião Macrorregional Norte e Nordeste, que será realizada em Brasília (DF), no dia 25 de novembro. A reunião tem como objetivo avaliar os planos de contingência de dengue e chikungunya, mobilizando os gestores dos estados e municípios, que possuem mais de 100.000 habitantes, das regiões Norte e Nordeste.

A febre Chikunguya é uma doença viral, causada por um vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes Aegypti [transmissor da dengue] e o Aedes Albopictus. A Chikunguya possui uma estreita relação com a dengue, seja na forma de transmissão ou nos sintomas, porém o tipo de vírus não evolui para sintomas hemorrágicos. Em 2010, o Brasil registrou três casos importados da doença [contraídos no exterior]. Desde então, a doença passou a ser monitorada. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 2004, a doença foi registrada em dezenove países. O Ministério da Saúde confirmou, no dia 04 de outubro, no Brasil, 211 casos, sendo 74 confirmados por critério laboratorial e 137 por exame clínico-epidemiológico.

Os sintomas são: febre alta, cefaleia, dores musculares e nas articulações e erupção cutânea, costumando durar de 3 a 10 dias. Segundo a Organização Pan-americana de Saúde, a letalidade da Chikungunya é rara e menos frequente que nos casos de dengue. A pessoa que apresentar os sintomas deve procurar um posto de Saúde mais próximo da sua casa. O tratamento é feito de forma específica de acordo com os sintomas. Recomenda-se repouso, beber muito líquido e não ingerir medicamentos com ácido acetilsalicílico (AAS ou aspirina).

A Secretaria de Saúde do Estado já está formando uma referência técnica sobre a doença e informou que os profissionais da Vigilância Epidemiológica e do Laboratório Central de Pernambuco estão passando por capacitação sobre investigação de casos, análises de amostras e informações sobre os exames, no intuito de reconhecer, tratar e notificar a doença em Pernambuco.


Texto: Ruthe Santana
Imagem: Divulgação
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