Momento discutiu políticas públicas para as pessoas que sofrem de transtorno mental
Aproximadamente 200 pessoas participaram, na tarde desta quarta-feira (27), da comemoração ao Dia da Luta Antimanicomial, realizada no Seminário São José, em Garanhuns. O memento teve como objetivo divulgar o movimento, chamando a atenção da população para uma conscientização contra o internamento psiquiátrico. O movimento tem o dia 18 de maio como data de comemoração no calendário nacional brasileiro.
A luta antimanicomial se refere a um processo de transformação dos serviços psiquiátricos, na busca pela mudança da relação entre a sociedade e as pessoas que possuem algum transtorno mental. No encontro, foram discutidas políticas públicas sobre a saúde mental. A médica psiquiátrica Raitza Araújo ministrou a primeira palestra, que falou sobre o Dia da Luta Antimanicomial. Logo em seguida, foi discutido o processo de desistitucionalização dos hospitais psiquiátricos, com a psicóloga Geane Vieira.
Com esse novo processo de cuidado aos pacientes que sofrem de algum transtorno mental, o internamento fechado, que acontece hoje, é substituído por um tratamento mais humanizado, onde as pessoas podem ser atendidas sem interromper o convívio com seus familiares. O coordenador municipal de Saúde Mental de Garanhuns, Raimundo Pedrosa fala sobre a comemoração. “É uma forma também, de manter vivo, o cuidado com os doentes e para que fique claro que eles não devem ser excluídos da sociedade e maltratados como eram nos antigos manicômios, mas sim, orientados e acompanhados para que possam encontrar seu lugar no mundo”, afirma o coordenador.
Texto e fotos: Ruthe Santana
Edição de texto: Cloves Teodorico
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