Bloqueio viral é intensificado em Garanhuns

publicado: 23/01/2018 18h23,
última modificação: 23/01/2018 18h23

A medida de prevenção tem a finalidade de interromper o ciclo de transmissão do Aedes aegypti

 

A Secretaria de Saúde de Garanhuns, por meio do Programa de Combate ao Aedes aegypti, iniciou os ciclos do ano de 2018 do bloqueio viral do Aedes aegypti – mosquito responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e do Zika vírus. A medida de prevenção utiliza o sistema Ultra Baixo Volume (UBV) leve com a bomba costal e tem a finalidade de interromper o ciclo de transmissão das doenças citadas. O distrito de São Pedro foi o primeiro local  a receber a equipe.

A ação com bomba costal para pulverização é realizada nas imediações de locais onde foi detectado algum caso das doenças transmitidas pelo mosquito, quebrando o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti. No caso do distrito de São Pedro, três casos com suspeita estão sob investigação. A comunidade Vila do Quartel, na área urbana de Garanhuns, é a próxima a receber o bloqueio viral (com data a ser definida).

Além disso, o trabalho dos agentes de endemias na cidade é contínuo, visitando cada residência e depositando o larvicida nos reservatórios de água existentes. Ainda nessa visita, os agentes passam informações sobre os sintomas das doenças e o que deve ser feito se sentir algum deles, além de orientar a população quanto às medidas básicas de combate aos vetores do mosquito.

Na semana passada foi divulgado o último Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) do município. Os números seguem uma tendência de crescimento durante esta época do ano pelo aumento da temperatura e a possibilidade de acúmulo de água decorrente das chuvas de verão.  O índice está ligado à quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, encontradas em pesquisa amostral.

Apesar dos bons resultados obtidos em pesquisas anteriores, algumas localidades apresentaram um índice de infestação expressivo com o crescimento de focos do mosquito; entre eles estão a Vila do Quartel, com 20,6%, e a Cohab III, com 17,7%.

Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde