Violência doméstica é tema de conscientização na comunidade Castainho

publicado: 14/12/2016 12h37,
última modificação: 15/12/2016 09h51

Encontro teve a presença de moradores, equipe do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e representantes da área multidisciplinar da saúde


por DANIELA BATISTA
com CLOVES TEODORICO

Durante a manhã desta quarta-feira (14), a comunidade quilombola do Castainho participou de um momento de conscientização sobre a violência doméstica. A ação é uma iniciativa da Secretaria da Mulher (Secmul) e teve como tema “A Violência Contra a Mulher e os Paradigmas que a Cercam”.  As mulheres da comunidade receberam informações sobre a Lei Maria da Penha e instruções de como receber os serviços da Secmul.

A conscientização também contou com a presença da equipe do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) e representantes da área multidisciplinar da saúde do município. O momento se deu por conta de uma peça teatral, que contou com a participação dos moradores da comunidade e falou sobre a história de uma mulher que sofre violência doméstica e pede auxílio por meio da Lei Maria da Penha.

Outro momento contou com uma roda de conversas, mediada pela psicóloga da Secretaria da Mulher, Walkíria Alves, que detalhou a iniciativa. “O trabalho junto às comunidades quilombolas é extremamente necessário visto que são altos os índices de violência contra a mulher nesses locais, assim como em todo país, já que se trata de uma construção social aceita durante muito tempo em nossa sociedade”, informou.

A titular da pasta, Eliane Simões Vilar, também falou sobre o tema abordado. “Trabalhar uma temática como a violência doméstica é levar a garantia de direitos a uma população que, historicamente, foi descriminada e isolada e por isso se tornou muito fechada e de difícil acesso. Essa abertura, que agora se inicia, possibilitará levar às mulheres vítimas de violência o conhecimento de seus direitos e abrangência da Lei Maria da Penha. Essas informações permitirão a desconstrução de muitos preconceitos e a possibilidade de se romper o ciclo de violência, antes visto como natural”, explica.

A Secretaria da Mulher pretende realizar novos encontros em outras comunidades quilombolas do município durante o ano de 2017. 

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Fotos: Daniela Batista – Secom/PMG
Data: 14/12/2016
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