A Secretaria da Mulher, em parceria com a Secretaria de Educação, retomou o programa Maria da Penha vai à Escola. Uma equipe está indo às unidades de ensino para levar informações importantes com o objetivo de prevenir e coibir a violência de gênero contra a mulher. A iniciativa traz a conscientização para os estudantes e também para os professores.
Nesta semana as atividades foram realizadas nas Escolas José Brasileiro Vila Nova e Manoel Correia com as turmas dos anos finais do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). As ações envolvem ainda oficinas de sensibilização para os profissionais da educação e distribuição de material informativo sobre a Lei Maria da Penha.
Durante as palestras, a assessora jurídica da pasta, Fernanda Acioli, dá informações sobre os tipos de violência, onde encontrar rede de apoio e também sobre os serviços oferecidos pela Secretaria. “Acreditamos que a educação é o meio de transformação. A violência pode acontecer em qualquer lugar, pode ser com alguém muito próximo e conscientizando esses estudantes eles vão saber como ajudar uma vítima”, afirma.
A gestora da Escola José Brasileiro Vila Nova, Carolina Braga, afirma que a escola é uma instituição que está próxima dos estudantes e que por este motivo pode ajudar nesta causa em parceria com a Secretaria da Mulher. “Às vezes as pessoas estão passando por algo e acham que não tem solução. Quando há momentos de discussão como esse, vindo uma profissional especializada no assunto, eles percebem que podem sair da situação”, disse.
Nesta quinta-feira (23), foi a vez do projeto Sec Mulher Itinerante entrar em ação. A proposta é visitar empresas ou instituições para levar informações ao público. Servidores da Secretaria de Educação foram orientados sobre a importância de políticas de igualdade de gênero, prevenção à violência contra a mulher e os direitos das mulheres no ambiente de trabalho e também na Rede Municipal de Ensino.
Durante o encontro, foram abordados temas como a Lei Maria da Penha e as ações disponíveis para ajudar vítimas de violência. Os servidores também receberam informações sobre a rede de apoio e serviços que podem ser acionados em casos de necessidade, como centros de atendimento e delegacias especializadas.
Fotos: Hilton Marques e Vinicius Vilela
