Reivindicações na área de Segurança Pública são apresentas durante audiência em Garanhuns

publicado: 27/05/2015 13h50,
última modificação: 27/05/2015 13h52

O aumento de efetivo para o Sistema Operacional de Segurança e a promessa da chegada dos institutos de polícia científica e criminalística foram alguns dos pontos citados  

Com o objetivo de discutir ações de segurança pública para a região Agreste Meridional do Estado, foi realizada, na tarde de ontem (26), em Garanhuns, uma audiência temática. A presidente da Autarquia Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes (AMSTT), Ana Rossini, e a secretária da Mulher, Eliane Simões, participaram do momento, que também reuniu representantes dos poderes Executivo e Legislativo de outros municípios e do Estado, além de autoridades do Sistema Público de Justiça e de Segurança. A audiência foi promovida pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS/PE), no auditório da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam), bairro Magano.

Num primeiro momento, o secretário-adjunto de Defesa Social, Rodrigo Bastos, se reuniu, exclusivamente, com os órgãos operativos de segurança. A ideia era de entender as maiores necessidades de cada área. Depois, o uso da palavra entre os presentes, em outro espaço, foi mediada. O encontro serviu para que os servidores pudessem contextualizar as principais necessidades de infraestrutura de trabalho em seus respectivos órgãos.

A presidente da AMSTT reforçou o que já havia pedido durante o seminário Todos por Pernambuco, realizado há alguns meses na cidade. Ana Rossini focou nas necessidades da Guarda Municipal, ressaltando a Lei nº 13.022/2014, que trata do Estatuto Nacional das Guardas Municipais. “Se faz necessário um apoio firme dos governos federal e estadual na infraestrutura e qualificação dos guardas. Também é preciso o aumento na parceria das polícias”, pontuou.

Já a secretária da Mulher, Eliane Simões, denunciou a falta de preparo técnico de alguns policiais no trato com as ocorrências que envolvem mulheres. A titular da pasta também abordou a deficiência nas investigações dos crimes do gênero, principalmente os feminicídios. “A política pública voltada à mulher precisa de atenção especial. Os canais de denúncia devem passar por constante atualização e o acompanhamento às famílias das vítimas também deve ser prioridade, assim poderemos agir, em conjunto, na prevenção diária”, finalizou.

Outras solicitações – A presidente da AMSTT também reforçou o pedido de seus colegas, destacando a importância da chegada do Complexo de Polícia Científica (IML), Instituto de Criminalística (IC), Instituto de Identificação e o desmembramento do 9º Batalhão de Polícia Militar, com a criação de uma companhia independente, dividindo a área de atuação em dois blocos de 10 cidades cada.

Para Ana Rossini, os procedimentos da Polícia Civil precisam ser revistos, visando a celeridade dos inquéritos. “O aumento de efetivo para as polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros faz parte desse processo. O apoio do Estado ao nosso Gabinete de Gestão Integrado Municipal torna-se instrumento de integração entre as duas esferas”, completou.

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Texto: Cloves Teodorico/ Secom
Fotos: Paulo Abreu/ SDS
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