Projeto “Visto, o que é meu!” finaliza trabalhos com desfile de moda amanhã (27)

publicado: 26/09/2014 17h13,
última modificação: 26/09/2014 17h14

Iniciativa, que acontece na comunidade quilombola Estivas, vai contar também com a apresentação do espetáculo “Luanda Ruanda – Histórias Africanas”

Amanhã (27), às 19h00, na comunidade quilombola Estivas, será realizado um desfile com as peças confeccionadas pelo projeto “Visto, o que é meu!”. A iniciativa foi conduzia pela estilista, figurinista e produtora do Coletivo Tear, Katarina Barbosa. Após seis meses de trabalho e aprendizado, o projeto será finalizado nesse fim de semana também com as apresentações culturais dos grupos de dança das comunidades quilombolas do município, além do espetáculo de contação de histórias “Luanda Ruanda – Histórias Africanas”.

O “Visto, o que é meu”, contemplado pelo Funcultura 2012/2013 na área de formação de cultura popular e tradicional, foi desenvolvido por meio de oficina de criação e confecção de roupas destinadas a grupos de dança afro-brasileira, das comunidades quilombolas Castainho, Estrela, Tigre e Estivas, do município de Garanhuns. A iniciativa aconteceu no sítio Tigre e contou com a participação das costureiras da associação da comunidade e dos próprios participantes dos grupos de dança.

“Luanda Ruanda – Histórias Africanas” – O espetáculo, que começou a circular recentemente pelo Agreste Meridional, foi idealizado pela atriz, contadora de histórias e produtora cultural do Coletivo Tear, Stephany Metódio. Junto com o ator Leo Silva, Sthepany apresenta histórias, fábulas mitos e lendas com temática afro-brasileira.

A apresentação conta com a intervenção da musicalidade africana executada pelos músicos Alexandre Revoredo e Claudemir Alves, além da tradução simultânea em Libras. O Luanda Ruanda – Histórias Africanas será apresentado hoje (26) no sítio Imbé, no município de Capoeiras (PE) e no dia 11 de outubro, no sítio Atoleiro, em Caétes (PE). As apresentações visam beneficiar os habitantes desses locais com a formação de um público leitor e a valorização da identidade negra e quilombola. O espetáculo tem o incentivo do Funcultura 2012/2013.


Texto: Samara Pontes
Foto: Amanda Pietra/Divulgação
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