Projeto Maria da Penha vai à Escola contempla professores do Sítio Cruz

publicado: 05/05/2017 15h26,
última modificação: 05/05/2017 15h26

Neste ano, o projeto deve beneficiar cerca de 30 escolas

por GABRIELA RAMOS

A Escola Manoel Correia Evangelista, localizada no Sítio Cruz, área rural de Garanhuns, recebeu, nesta sexta-feira (05), mais uma apresentação do Projeto Maria da Penha vai à Escola, da Secretaria da Mulher (Secmul). A psicóloga Walkíria Alves e a assistente social Sheilla Gomes conduziram a palestra. No momento estiveram presentes a gestora da escola e professores. O projeto conta com o tema central “Somos da educação e não toleramos violência”.

Nesta primeira fase, a iniciativa é destinada para gestores, coordenadores e professores. A segunda fase será destinada para os pais, alunos e a comunidade escolar. O projeto visa levar aos professores a forma ideal de repassar e trabalhar com os alunos e pais sobre a conscientização a respeito da violência contra a mulher e discutir, também, a questão de raça e etnia.

Desde 2015, as escolas municipais de Garanhuns recebem o projeto – quando cinco instituições foram contempladas. Em 2016, o número foi ampliado para 20 escolas. Neste ano de 2017, o projeto vai contemplar 30 escolas. “Nas escolas, nos anos anteriores, já percebemos a diferença com a chegada do projeto, onde as mesmas denunciavam a violência que sofriam e convenciam as mães a romperem com o ciclo de violência. Nesse curto espaço de tempo já se nota uma mudança significativa na vida das pessoas agraciadas pelo projeto. Esperamos que o projeto só cresça,” comentou a psicóloga Walkíria Alves.

O professor do 4° ano, Adelmo Leandro, comentou o quanto foi proveitoso essa apresentação para os educadores trabalharem as temáticas em sala, para que os alunos conheçam a realidade e os mesmos trabalhem isso em cima dos direitos. “O projeto vai dar a possibilidade de mostrar a importância da mulher à sociedade”, finalizou.

“Este ano o projeto está contanto com 30 escolas, e a nossa expectativa é que o projeto se desenvolva durante todo o ano letivo, que possa gerar uma mudança de comportamento, uma mudança de cultura,” explica Sheilla Dayane, assistente social e coordenadora do projeto.

 

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Fotos: Gabriela Ramos/SECOM