De acordo com instituições, apesar da discreta queda no número, número de atendimentos de emergência cresceu
por DANIELA BATISTA
Os dados da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) divulgou o número de boletins de ocorrência registrados entre os meses de janeiro a novembro de 2016. Foram verificadas 470 ocorrências, tendo uma baixa de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior – quando foram efetuados 488 boletins.
Os números foram distribuídos em 10 categorias, que se dividiram entre ameaça, dano, difamação, estupro, extravio, invasão de domicílio, injúria, lesão corporal, vias de fato e outros. A categoria que mais apresentou ocorrências foi a de ameaça, com 220 casos. No ano de 2015, os casos da mesma categoria somavam 267.
A Secretaria da Mulher (Secmul), que atua em parceria direta com a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, registrou, nesse mesmo período de tempo, 888 atendimentos. Pela Secmul, são oferecidos acompanhamentos social, psicológico e jurídico às mulheres vítima de algum tipo de violência.
A titular da pasta, Eliane Simões Vilar, falou sobre a parceria que a Secmul faz com a Deam. “Verificamos um número muito maior de atendimentos até meados de dezembro. Significa que as mulheres se sentem mais à vontade para denunciar e buscar ajuda, pois confiam no serviço de acolhimento oferecido pela Prefeitura Municipal e na rede composta pelos representantes da Câmara Técnica. No tocante à Delegacia da Mulher, nossa parceria é intensa, com diálogo constante dos casos que se apresentam. A delegada titular está sempre muito atenta aos casos mais graves, que precisam de acompanhamento técnico da Secmul ou de abrigamento imediato, para que possamos evitar o feminicídio desta assistida”, explica.
A delegada Débora Bandeira, responsável pela Deam, falou sobre a diminuição do número de boletins de ocorrência. “A gente percebe que aumentou o número de requerimentos das medidas protetivas. Nós orientamos às mulheres a fazerem essas medidas, e elas podem perceber que são cumpridas e eficazes. Essas medidas impedem o agressor de cometer novas infrações. Além disso, a parceria com Ministério Público, a Secmul e o Poder Judiciário favorecem um bom resultado para o trabalho da polícia”, afirmou.
Foto: Divulgação/Internet
Data: 23/12/2016
Atendimento à imprensa:
(87) 3762.0109