A noite de sábado (22) foi uma das mais disputadas do evento
por ASSESSORIA DE IMPRENSA
22 de abril de 2017
No terceiro e último dia do Viva Dominguinhos 2017, Garanhuns voltou a ser invadida pelo forró tradicional, ritmo que já faz parte da identidade cultural do município, berço do Mestre Dominguinhos.
A programação noturna, começou às 20h, na Praça Cultural Mestre Dominguinhos, com a cantora garanhuense Kiara Ribeiro. A apresentação, definida pela cantora como apaixonada e original, contou com um repertório variado que passou pelo sertanejo, moda de viola e indo até o forró tradicional feito com maestria por Dominguinhos.
O projeto Cantoria Agreste – formado pelos músicos Gennaro, ex-integrante do Trio Nordestino; João Netto, que participava da banda de Dominguinhos; Marcelo Melo, fundador do Quinteto Violado; e Sérgio Andrade, fundador da Banda de Pau e Corda, todos, a seu modo, profundamente influenciados pela obra do músico – se apresentou em seguida. No show, eles se reuniram para agradecer e reverenciar o legado deixado por Dominguinhos. “A obra de Dominguinhos faz parte da nossa história. Estou cantando com mais três personagens que são protagonistas de uma vida toda dedicada à música nordestina e que tiveram uma amizade fraterna com o mestre. Ele sempre teve um carinho muito grande pelo Quinteto Violado e a gente também. Esse encontro homenageia a memória e obra do cantor com muito carinho”, afirmou o cantor Marcelo Melo.
O músico, Eraldo Santos, veio com sua esposa e toda a família ao Viva Dominguinhos. O casal que residia em São Paulo (SP) e veio morar recentemente em Lajedo (PE), esteve pela primeira vez no evento. “Ouvimos na rádio que aconteceria essa festa e resolvemos vir, já que eu sou fã de Flávio José e minha esposa de Falamansa. Eu acho extremamente importante a realização de um festival que abraça a cultura nordestina. Estamos gostando muito”, comentou Eraldo.
O cantor Flávio José foi o próximo a subir ao palco. Ele animou o público e colocou todos para dançar ao som de consagradas composições, como “Caboclo Sonhador”, “Tareco e Mariola” e “Caia por Cima de Mim”. O artista ressaltou a importância de promover uma festa que valoriza a cultura local. “Eu vejo como uma importância muito grande a realização desta festa. Além de se está homenageando Dominguinhos e mantendo viva a história dele, a cultura está se movimentando. O povo gosta de valorizar o que é da terra. Só tenho a agradecer por ter sido chamado mais uma vez para tocar nesse grande evento”, finalizou.
Fechando a última – e uma das mais aguardadas – noite do evento, a banda Falamansa, que tem como receita para o sucesso o carisma e a alegria do forró jovem, sem desprezar as raízes do ritmo subiu ao palco. Para isso, a banda apostou em clássicos do ano 2000, como “Rindo à Toa” e “Xote dos Milagres”, além de músicas do mais recente álbum da banda, Lá da Alma, lançado em 2016.
Fotos: Edson Fernandes – FH Studios