Educação inclusiva também é praticada durante a III Bienal Internacional do Livro do Agreste

publicado: 21/05/2017 17h38,
última modificação: 21/05/2017 17h39

Alunos e intérpretes interagiram com a programação do evento

por EDMÉA UBIRAJARA
21 de maio de 2017

O mundo da leitura, da cultura e da música também foi explorado pelos alunos e professores surdos e cegos da rede municipal de Ensino de Garanhuns. Durante a programação da III Bienal Internacional do Livro do Agreste, estudantes e intérpretes se fizeram presentes nos quatro dias de evento incluindo a 1ª Jornada Pedagógica de Garanhuns. Além de ter acesso aos 24 estandes da Bienal, os pequenos experimentaram a contação de histórias e puderam conhecer obras infantis escritas em Braile. Enquanto isso os professores e intérpretes participaram das formações pedagógicas e ainda aproveitaram shows artísticos a exemplo de Maciel Melo.

De acordo com a supervisora da Educação Inclusiva, Roberta Marcolino, atualmente 10 intérpretes atuam de acordo com a necessidade dos alunos da rede municipal. “Buscamos sempre proporcionar inclusão de verdade, para que estas crianças aprendam que não estão à margem do mundo e sim fazem parte dele e podem agir para mudá-lo”, disse Roberta. Além de alguns livros infantis encontrados em estandes das livrarias, estiveram disponibilizados livros e materiais didáticos especiais para a educação inclusiva no espaço da Secretaria de Educação.

Participação inclusiva Bienal_Divulgação__ Participação inclusiva Bienal_Divulgação (2) Participação inclusiva Bienal_Divulgação (5)

Fizeram parte do evento os intérpretes Leonardo Teixeira da Fonseca, Bruna Barros e Alessandra Menezes Machado de Freitas. Entre os estudantes estiveram Gabriel José Correia e Rafael José Correia da Silva, ambos da Escola São Francisco e José Matheus Barbosa da Silva, da Escola João Pessoa. “A inclusão de fato acontece assim, oferecendo as oportunidades iguais para diversas pessoas. A participação de todos eles fortalece a nossa proposta inclusiva. Foram momentos de grande aprendizagem e descobertas para nossas crianças nos quais o encantamento foi perceptível a todos”, relatou a secretária de Educação, Kauely Almeida.

Participação inclusiva Bienal_Divulgação (4)