Audiência pública debateu a comercialização de carne em Garanhuns

publicado: 08/06/2015 18h44,
última modificação: 08/06/2015 18h44

Em audiência realizada na manhã de hoje (08), no auditório do Ministério Público Estadual de Pernambuco (MPPE), em Garanhuns, com a presença do promotor Alexandre Bezerra e representantes da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Vigilância Sanitária e Ambiental de Garanhuns, Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, Procuradoria Municipal e Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, foi discutido o prazo que os comerciantes de carne (bovinos, suínos, caprinos, ovinos e aves) tinham para se adequar às exigências da legislação sanitária.

Além desses órgãos estiveram presentes a deputada Estadual Priscila Krause e o presidente da Câmara de Vereadores de Garanhuns, Gersinho Filho. O secretário de Agricultura e Abastecimento, Epaminondas Borges Filho, ressaltou as ações já realizadas pelo Governo Municipal, como a licitação da ampliação da Central de Abastecimento de Garanhuns (Ceaga) e o projeto de reforma do Mercado 18 de Agosto. O titular da pasta explicou a dificuldade das feiras em se adequar à legislação sanitária: “O problema é muito complexo, não envolve apenas a questão sanitária e sim um problema social, pois várias famílias retiram seu sustento desse trabalho. A resposta para esse problema tem que ser construída em conjunto, feirantes e poder público, tendo a certeza que mudanças irão ocorrer para que esse entrave seja resolvido”, acrescentou.

A representante dos feirantes, Silvana da Silva, informou as dificuldades em se adotar o expositor de carnes nas feiras, devido à dificuldade do deslocamento do mesmo. A coordenadora da Vigilância Sanitária de Garanhuns, Katharina Almeida, informou que a legislação proíbe a comercialização de carne na temperatura ambiente, ou seja, carnes sem refrigeração, ressaltando ser uma questão de saúde.

No fim da audiência, o promotor Alexandre Bezerra prorrogou o prazo por mais 2 (dois) meses para adequação. Ele justificou o curto prazo pela urgência que o problema tem que ser resolvido. “Administração pública tem um prazo de sessenta dias, a partir de hoje, para apresentar um plano de ação, com o cronograma de execução, para que a carne seja comercializada em Garanhuns em condições adequadas”, recomendou o promotor.
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Com imagens e informações da Secretaria de Agricultura e Abastecimento