Garanhuns apresenta redução no índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti

publicado: 25/01/2017 09h08,
última modificação: 25/01/2017 09h08

De acordo com levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde, o percentual de infestação predial é 1,4% menor comparado ao mesmo período do ano passado

por AQUILLES SOARES

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Programa Municipal de Combate à Dengue (PNCD-GUS), divulgou os números do Levantamento de Índice Rápido de Infestação Predial do Aedes Aegypti (LIRAa). O índice geral de 7,9% aponta que houve uma redução no percentual de infestação na cidade. Este número segue uma tendência de decréscimo anual, apresentando um percentual expressivamente menor do que o obtido no ano passado, quando o índice foi de 9,3% registrado no primeiro LIRAa. Os números estão ligados à quantidade de larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus, encontrados em pesquisa amostral.

Levando em consideração os resultados atingidos, a expectativa é de que ocorra uma reversão à níveis que garantam a segurança da população de Garanhuns com relação às doenças. Além disso, os números comprovam a eficácia do combate ao mosquito através do trabalho desenvolvido pelos agentes de endemias e de toda equipe engajada. Apesar dos bons resultados em relação às pesquisas anteriores, algumas localidades apresentaram um índice de infestação expressivo, como os bairros de Heliópolis, com 12,5% e São José, com 9,3%.

Com o objetivo de reduzir esse percentual, o setor de epidemiologia segue alinhado com a Assistência Básica e com as demais unidades de saúde públicas e privadas para, sempre que necessário, acionar a Diretoria de Vigilância em Saúde e a Coordenação do Programa de Combate à Dengue visando providenciar medidas de bloqueio caso comecem a surgir novos casos destas viroses, principalmente com o uso dos equipamentos de Ultra Baixo Volume (UBV) costais — bombas costais motorizadas que servem para a aplicação de substâncias inseticidas.

Outra estratégia desenvolvida para evitar a proliferação do agente transmissor é a distribuição de peixes ornamentais da espécie Poecilia reticulata, conhecidos como “guppy” ou “barrigudinho”. Para isso, foram construídos dois tanques criatórios, que já estão povoados com os primeiros reprodutores e matrizes, todos em fase de ampla reprodução. Estes peixes serão estrategicamente distribuídos para a comunidade para serem colocados em caixas d’água desprovidas de tampas, bem como tonéis, tanques e outros depósitos que estejam na mesma situação.

O secretário de Saúde, Alfredo de Gois, orienta que sabendo-se que mais de 90% dos focos encontram-se dentro dos domicílios, é essencial que a população continue engajada no combate ao Aedes, eliminando os ambientes propícios para a multiplicação do mosquito. Principalmente em períodos associados ao aumento da temperatura e a possibilidade de acúmulo de águas decorrentes das chuvas de verão. “Começamos este ano com um índice favorável em relação ao ano passado, o que mostra que estamos no caminho certo. Ainda assim, vamos continuar intensificando a atuação dos agentes de endemias, sempre em parceria com os outros órgãos de combate à dengue e com a população, tendo o objetivo de reduzir ao máximo a incidência destes casos em nosso município”, afirma.


Foto: Arquivo – Secom/PMG
Data: 25/01/2017
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