Comissão Municipal atualiza caso das acumuladoras

publicado: 14/06/2017 17h29,
última modificação: 14/06/2017 17h29

Idosas e suas irmãs voltaram ao convívio social e contam com assistência direta da Prefeitura

por CLOVES TEODORICO

As quatro irmãs diagnosticadas com esquizofrenia, em quadro de acumuladoras, residentes no bairro Boa Vista, em Garanhuns, e encaminhadas, em abril deste ano, ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps), voltaram ao convívio social. A Prefeitura de Garanhuns, que acompanhou o caso desde as primeiras denúncias, criou uma comissão para auxiliá-las. As irmãs passaram a viver numa casa alugada e contam com uma psicóloga-curadora.

A residência onde elas viviam recebeu uma operação de limpeza e está sob responsabilidade do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Na época em que o mutirão foi realizado, mais de 35 toneladas de lixo foram retiradas da casa. O caso chegou a ser considerado calamidade pública, visto que a quantidade de material armazenado superou expectativas. O lixo estava presente em todos os cômodos.

As garanhuenses foram consideradas, após avaliação médica, como relativamente incapazes – o que configura a necessidade de um curador, que passou a administrar a vida das irmãs. No novo ambiente, elas já estão contando também com o suporte de cuidadores. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, toda a assistência em exames e consultas permanecerá. A Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos também continuará no suporte jurídico e social às irmãs.

A comissão municipal conta ainda com a atuação do MPPE, Secretaria de Obras, Defesa Civil, Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Idoso (Neviga), e os conselhos de Assistência Social e do Idoso.

 

Foto: Divulgação

Data: 14 de junho de 2017